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Ex-Facebook dispara: “O Facebook está programando o comportamento das pessoas”

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Chamath Palihapitiya é um nome desconhecido para a maioria, mas ele é um ex-executivo do Facebook, com elevado cargo dentro da rede social. Hoje, fora do Facebook, ele compartilha seus pensamentos sobre as redes sociais.

Em uma recente conversa, Palihapitiya afirma que se sente culpado por ter participado da criação de um ecossistema como o Facebook que, apesar das boas intenções, “no fundo sabíamos que algo ruim poderia acontecer”. No seu julgamento, as redes sociais hoje são pior do que o que ele poderia ter imaginado.

 

“Literalmente, chegamos a um ponto onde as ferramentas que criamos estão destruindo a forma como funciona a sociedade (…) Se alimentamos a besta, essa besta vai te destruir. Mas se a fazemos retroceder, poderíamos controlá-la.

Nesse momento, as pessoas precisam se desconectar dos circuitos que foram criados nas redes sociais. Não há discussões civilizadas, não há cooperação. Há desinformação e falsas verdades. E não é apenas um problema dos Estados Unidos com a Rússia, mas sim um problema global.”

 

Palihapitiya afirma ter encontrado a sua solução: simplesmente não usar o Facebook. Ele não usa a rede social porque ele não quis ser programado. “As pessoas não se dão conta disso, mas seus comportamentos estão sendo programados. E isso não foi algo intencional. Porém, da mesma forma, você pode escolher quando deixar (as redes sociais) de lado.”

O investidor garante que o grande problema é que “pessoas com intenções questionáveis podem manipular as grandes massas, que podem fazer o que elas dizem.”

De qualquer forma, Palihapitiya acredita que o Facebook, como empresa, não tem más intenções. Mas como ele está fora dela (e ganhou uma boa quantia de dinheiro), prefere focar agora em coisas que tenham um maior sentido para o mundo, como investigar enfermidades, a mudança climática ou a educação.

 

“No Facebook, fiz um trabalho e me pagaram bem por isso. Então, decidi utilizar o que ganhei lá em coisas que eu posso controlar. Hoje, não uso o Facebook e não permito que meus filhos usem”.

 

 

 

Via The Verge


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