Ok, janeiro de 2015 já passou da metade, e estamos falando de smartphones lançados em 2014. Mesmo assim, estamos falando de inovação, algo que não é muito fácil no mercado mobile. Queremos novas ideias, sair das linhas clássicas, e mesmo que se mude os materiais ou dimensões, no final, a fórmula para a maioria acaba sendo a mesma. Porém, de vez em quando, nos deparamos com tentativas de sair do convencional, com lançamentos que são diferentes.
O ano de 2014 rendeu frutos, onde quatro smartphones se destacaram nessa tentativa de serem diferentes. Não são modelos lá muito baratos, mas parece que existe um preço a pagar pela inovação. Nesse post, apresentamos essas quatro propostas.
Os modelos mais estranhos, dos principais fabricantes, buscavam explorar ideias novas usando a tela como protagonista. A LG tentou com o LG G Flex, com uma tela curva e flexível, que apesar de ter boas intensões, não convenceu muito o público e os especialistas.
A tela do LG G Flex não se justificava completamente. Maior imersão para ver vídeos? Discutível. Se adaptar ao formato do rosto durante as chamadas? Depende… do rosto de quem estamos falando? A sensação deixada foi a de um dispositivo que ainda precisava melhorar, e parece que nova geração do produto apresentada na CES 2015 é bem mais atraente.
O BlackBerry Passport tinha uma ideia singular: oferecer uma tela quadrada de 4.5 polegadas e um teclado físico para maior produtividade no mundo empresarial. Sua tela mostra mais caracteres por linha, permitindo ler mais textos. Uma proposta diferente e que mantém os princípios históricos dos canadenses.
Como smartphone, não é um dispositivo tão ruim assim. É um modelo interessante, com uma boa tela e uma autonomia de bateria acima da média. O problema está nas carências do ecossistema de aplicativos da BlackBerry, mesmo contando com um dos sistemas operacionais mais atraentes do mercado. Uma proposta sólida, com boas ideias, mas sem aplicativos.
O Samsung Galaxy Note Edge apresenta uma curva lateral da tela, que atua como central de notificações e acesso direto aos diferentes serviços do sistema e dos aplicativos instalados.
A base do produto era o Samsung Galaxy Note 4, e apesar de um excelente desempenho, a curva da tela não agregava valor ao produto. Sua função era em muitos casos redundante em relação à central de notificações do Android e os aplicativos exclusivos para essa parte da tela não eram grandes diferenciais. Uma boa tentativa, mas com um preço que não justificava sua existência.
Por fim, o Yotaphone 2 esconde uma tela traseira de tinta eletrônica, que permite o uso do sistema Android, ou obter uma segunda janela para salvar fragmentos de informações ou ver determinados conteúdos.
Uma ideia muito boa e original, apesar de não contar com a melhor tecnologia de tinta eletrônica do mercado. Ser um fabricante pequeno penalizou um pouco o projeto, e mesmo com o seu preço elevado, se demonstrou ser um smartphone muito interessante, que pode obter sucesso ao longo do tempo.