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Desktops como serviços: é o fim do PC como conhecemos?

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O jornalista Steven J. Vaughan-Nichols publicou no ZDNet um interessante artigo, onde ele aposta em uma era plena de desktops como serviço e menos PCs, pelo menos no segmento empresarial.

O lançamento do IBM PC em 1981 inciou efetivamente a era do PC, impulsionando outros protagonistas como Bill Gates e a Microsoft. Antes disso, apenas os geeks viscerais e os profissionais de informática utilizavam PCs em empresas e, ainda assim, no sistema de terminal, com um computador “burro” conectado a um computador central, ou em um sistema de tempo compartilhado baseado em um mini PC.

Com a chegada do PC, o poder mudou das mãos. Você não dependia das grandes corporações, iniciando a era de ouro da computação pessoal de verdade. Usuários avançados foram escolhendo o que realmente queria utilizar nos seus escritórios, e não mais os departamentos de TI ou o CIO da empresa.

A primeira transformação do fenômeno BYOD (Bring Your Own Device, ou traga o seu próprio dispositivo) começou na década de 1980, com o auge dos clones de baixo custo do IBM PC, que ofereciam o suficiente para o trabalho de computação.

 

 

Desktops como serviço: este é o futuro?

Hoje, temos PCs nos escritórios, mas cada vez mais eles atuam apenas como front-end para programas como o Office 365, por exemplo, uma das principais soluções de software como serviço (ou SaaS) do mercado. Aliás, o Chromebook é concebido como um SaaS, e funciona muito bem para muita gente.

E não apenas para aplicativos. A Microsoft parece avançar para um modelo de desktop como serviço, ou um Windows como serviço, no sentido amplo. Exemplos para tal teoria não faltam: o Microsoft Managed Desktop do Windows 10 Enterprise, o Office 365, o Enterprise Mobility + Security, e a administração do sistema baseado na nuvem presente no Microsoft 365 Enterprise.

O próximo passo é o Windows Virtual Destkop, que está quase pronto. Ele permite executar sistemas operacionais completos como o Windows 7 e Windows 10, assim como aplicativos do Office em uma máquina virtual na nuvem, sem falar que pode oferecer múltiplas sessões no Windows 10, além de ser compatível com aplicativos e desktops remotos RDS do Windows Server.

E a Microsoft não está sozinha na aposta do modelo de desktop como serviço. Outras gigantes como Citrix e VMware preparam suas ofertas DaaS. É claro que essa tendência tem um problema: os desktops como serviço devolvem o poder de escolha do usuário para as grandes corporações, e isso pode ser um passo para trás, pois tais gigantes podem tomar as decisões por nós.

Já pensou? Google e Microsoft decidindo o que vamos usar, como vamos usar e, de quebra, pegando nossos dados? Não sei se você quer isso, sinceramente…

 

Via ZDNet


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