O transtorno do sono da era moderna está arraigado na ideia da excessiva exposição das telas. Mas essa não é uma regra que deve ser assumida ao pé da letra.
O nível cognitivo sofre baixas de desempenho, o sistema hormonal é afetado, a ansiedade aumenta, o ânimo cai, a depressão chega, a irritação também, os impulsos ficam descontrolados… tudo isso pode causar ou ser consequência da insônia.
De acordo com a Sleep Foundation, vários fatores psiquiátricos e médicos, acompanhado de maus hábitos, substâncias e fatores biológicos podem resultar na insônia.
Os estudos são discordantes. Um deles que fala sobre a temperatura e cores das telas não tem respaldo científico suficiente, e conclui que não há uma luz boa ou ruim para dormir.
No final do dia, o ideal é fazer uma “higiene do sono”, que dá mais resultados do que outros métodos:
– Não assuma que você “pode viver com insônia”
– Não fique muito tempo sem consultar um especialista
– Baixe a intensidade da luz quando o sol se por
– Deixe os dispositivos eletrônicos em “modo avião” até você ir para a cama, e resista a tentação de usá-los
Além disso, outros fatores ajudam: ter um bom travesseiro, quarto na temperatura correta, ventilação e levar um estilo de vida que concilie o sono de forma mais simples. Comidas pesadas, o fumo e o álcool não ajudam no processo.
A maioria das atividades profissionais exigem o uso da tecnologia, e se desfazer dela a essa altura do campeonato é uma utopia. A única recomendação aqui é tomar um descanso “absoluto” das telas. Deixar o smartphone no bolso e conversar com a pessoa à sua frente durante um almoço ou jantar já ajuda.
E, no final do dia, o mais importante é conhecer os seus limites, e se dedicar um sono sem interrupções. Além de um estilo de vida um pouco mais saudável.