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Como um vírus de computador inspirou “Skyfall”, o mais recente filme da série 007?

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Se você ainda não assistiu ao filme 007: Operação Skyfall (ou simplesmente “Skyfall”), não perca mais tempo. Faça isso o quanto antes. É um grande filme. Mas esse post não é para falar de cinema. Ainda somos um blog de tecnologia, e o que vamos contar é sobre um problema real que inspirou a trama no novo filme de James Bond.

Você se lembra de um vírus de computador chamado “Stuxnet” que foi lançado em 2010? Pois é, na época, o ataque foi considerado altamente sofisticado, com sua ameaça sendo comparada aos efeitos de uma bomba atômica em uma guerra cibernética. O vírus se alojou no programa nuclear iraniano, e muitos na época acreditavam que esta era uma ação conjunta de Israel e dos Estados Unidos, nações mundialmente conhecidas pelas elevadas habilidades de seus especialistas em programação.

Na verdade, o “Stuxnet” foi um dos diversos ataques cibernéticos que ocorreram ao redor do mundo nos últimos dez anos, e os idealizadores de Skyfall decidiram explorar esse tema na mais nova aventura de James Bond, que no seu mais recente filme enfrenta um vilão que utiliza a alta tecnologia como sua principal arma, enfatizando no seu tem a o crescente número de problemas que enfrentamos ao viver em uma sociedade de alta tecnologia. Ah, e é claro, o filme tem diversas cenas de ação, carros exclusivos e mulheres lindíssimas. Senão, não seria um filme com James Bond.

O produtor de Skyfall, Michael G. Wilson disse em uma recente entrevista para a Fox News que “existe uma guerra cibernética que vem acontecendo a algum tempo, e nós pensamos e trazer isso para a frente da tela, para que as pessoas vejam como ela pode estar acontecendo”. Barbara Broccoli, co-produtora do filme, completa: “A realidade é que: sim, toda a tecnologia existente é muito útil, mas no final, tudo se resumo aos seres humanos em campo, fazendo coisas que exigem uma coragem e compromisso extraordinários”.

Skyfall não é o primeiro filme a destacar as preocupações crescentes com o ciberterrorismo ao redor do planeta. O filme “Live Free or Die Hard” (ou “Duro de Matar 4.0”), de 2007, também colocou a tecnologia como principal inimigo de John McClain (Bruce Willis), que precisava resolver tudo na base da força, tentando impedir que um ex-analista do Departamento de Defesa dos Estados Unidos desligue todos os sistemas de computador do país.

Mais próximo de nossa realidade, temos que pensar que os perigos cibernéticos não escolhem mais os perfis de uso ou os comportamentos de risco na navegação pela internet. Hoje, qualquer usuário corre o risco de ter os seus dados violados, não importando mais a sua origem. Basta você clicar em um link de forma desavisada, e pronto. Você entra nas estatísticas de pessoas que foram vítimas de golpes virtuais.

Logo, procure manter o seu equipamento devidamente protegido das ameaças virtuais, com softwares de segurança na web e um confiável antivírus. De forma periódica, procure fazer uma boa faxina em seu computador, removendo dados de navegação que não são necessários. Mesmo em seu smartphone, instale softwares de confiança que podem ajudar na segurança dos seus dados. E o mais importante: não tenha um comportamento que possa te levar a ter problemas com os seus dados no futuro. Não mande senhas ou dados de cartões de crédito por e-mail ou SMS. Previna-se!

007 para te salvar depois? Só no cinema mesmo…


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