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Como se impedir o acesso à pornografia resolvesse alguma coisa…

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pornografia

 

Não funciona. Nunca funcionou. Mas tem gente que acredita que pode funcionar.

Por exemplo, o deputado federal Marcelo Aguiar (DEM-SP) tem um projeto de lei que prevê que as operadoras de internet serão obrigadas a filtrar e interromper automaticamente todos os conteúdos de sexo virtual, prostituição e sites pornográficos.

Como se tal medida realmente fosse algo eficaz para reduzir o consumo de pornografia.

O projeto do deputado afirma que “estudos atualizados informam um aumento no número de viciados em conteúdo pornográfico e na masturbação, por conta do fácil acesso pela internet”, e alega que “quando falamos em perigos na internet, expressões como pornografia infanto-juvenil e violência sexual são as primeiras que nos ocorrem”.

Essas afirmações são baseadas no que, nobre deputado?

Então… Aguiar continua sua divagação, afirmando que a pornografia online estaria fazendo com que os jovens começassem a ser chamados de “autossexuais”, ou seja, pessoas que entendem que o prazer solitário é maior do que o proporcionado pelo método tradicional.

 

 

De acordo com o documento, “quando falamos em perigos na Internet, expressões como pornografia infanto-juvenil, violência sexual são as primeiras que nos ocorrem”. No projeto, o deputado, que também é evangélico e cantor, afirma que “estudos atualizados informam um aumento no número de viciados em conteúdo pornô e na masturbação devido ao fácil acesso pela internet”.

O acesso à pornografia online estaria fazendo com que jovens começassem a ser “chamados de autossexuais – pessoas para quem o prazer com sexo solitário é maior do que o proporcionado, pelo método, digamos, tradicional”.

É estranho até quando a gente escreve isso.

Aguiar quer “minimizar os danos” que tais conteúdos podem causar em crianças e adolescentes, conscientizando as operadoras a oferecerem serviços que não tragam riscos à população no todo. Por isso a lei obriga o filtro e suspensão do acesso aos sites de conteúdo pornográfico, com exceção dos sites privados ou por assinatura.

O texto foi anexado a outro projeto de lei, que propõe o bloqueio a sites e aplicativos que contenham conteúdo pornográfico ou instiguem a violência. Essa segunda proposta é do deputado Pastor Franklin (PT do B-MG), que quer a criação de um “Cadastro Nacional de Acesso à Internet, com o objetivo de proibir o acesso de crianças e adolescentes aos sites com conteúdo inadequado.

Só eu estou vendo um controle exagerado desse conteúdo?

Só eu estou vendo que uma coisa é estabelecer classificação etária de conteúdo, e outra – bem diferente – é determinar o que podemos ou não acessar na internet brasileira?

 

Viramos a Coreia do Norte e não me avisaram?

 

Via Tecnoblog, Camara.gov.br


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