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Como salvar a World Wide Web, de acordo com seu criador, Tim Berners-Lee

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Tim Berners-Lee

 

Nesse final de semana, comemoramos mais um aniversário do nascimento da World Wide Web, um sistema de distribuição de documentos de hipertexto ou hipermídia interconectados e acessíveis via internet, ou pelo menos o seu embrião.

O britânico Tim Berners-Lee, seu criador, não está totalmente satisfeito no rumo que a internet tomou. No seu aniversário de 25 anos, ele pediu que os internautas “se unissem e ajudassem a imaginar e construir os futuros estáveis da web, pressionando para que capa país desenvolva um projeto de lei sobre os direitos digitais que promovam uma web livre e aberta para todos”. Uma carta magna com as decisões essenciais para a governabilidade e o futuro da internet, basicamente.

Berners-Lee pede uma internet mais segura, privada e neutra. Uma plataforma aberta que permite que todos, em qualquer lugar, possam compartilhar informações, oferecendo a oportunidade de acesso e colaboração através de fronteiras geográficas e culturais.

Agora, 28 anos depois do lançamento da proposta original, Berners-Lee publicou uma nova carta aberta, onde mostra a sua maior preocupação com três tendências que afrontam os verdadeiros potenciais da web como uma ferramenta para toda a humanidade.

 

Perdemos o controle dos nossos dados pessoais

 

O atual modelo de negócio de muito sites web está baseado na oferta de conteúdos em troca de dados pessoais. Muitos podem concordar com isso, ainda que aceitem termos e condições confusos. O resultado disso? Perdemos o controle de nossos dados.

A coleta generalizada de dados pelas empresas tem outras consequências, como por exemplo os governos saberem todos os novos movimentos online e, com isso, aprovando leis extremas que acabam com o nosso direito à privacidade.

 

É muito fácil espalhar informações falsas na web

 

A maioria das pessoas podem encontrar noticias e informação na web em sites, redes sociais e motores de busca. Os sites ganham mais dinheiro quando clicamos nos links exibidos. E escolhem o que mostram baseado em algoritmos que aprendem com nossos dados pessoais.

Mediante o uso de métodos científicos e exércitos de robôs de dados, os mal intencionados podem difundir informação falsa com facilidade, para obter benefícios econômicos ou políticos.

 

 

A publicidade política online precisa de transparência

 

Aqui, temos uma sofisticada indústria que cresceu rapidamente. O fato da maioria das pessoas obterem a informação a partir de poucas plataformas e a crescente sofisticação dos algoritmos alimentados pela compilação de dados pessoais permite que as campanhas políticas construam anúncios individuais dirigidos diretamente aos usuários.

Há indícios que algumas campanhas políticas – nos EUA e em todo o mundo – estão se valendo disso de forma pouco ética.

 

São problemas complexos e de difícil solução, mas algumas ferramentas podem ajudar, como por exemplo trabalhar de forma conjunta com as empresas de internet para obter um equilíbrio que devolva para as pessoas o controle dos seus dados.

 

Via The Guardian


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