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Como era a minha vida antes da era do smartphone

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Bem chata. Mas, ao mesmo tempo, interessante.

Em 1997, nada do que temos de recursos de tecnologia e comunicação (com exceção do computador pessoal) existia para o grande público. Nesse post, vamos tentar mostrar como era o mundo das comunicações antes da era do smartphone.

Mal dá para lembrar, mas vamos lá.

A gente marcava encontros em um local específico, pelo telefone fixo. Nada de marcar endereços em mapas com a ajuda do GPS. A gente ligava para a casa da pessoa, e marcava hora e local. E ai de você se atrasar.

 

 

Na maioria dos casos, a pessoa atrasava. E não havia como avisar você sobre o atraso. Se ela não aparecia, você voltava para casa, procurava o seu telefone na agenda de papel (que também era agenda de compromissos), com todos os seus contatos anotados à mão, e ligava para a casa da pessoa para saber o que aconteceu.

Ou senão utilizava um telefone público, carinhosamente conhecido como “orelhão”. A maioria dos leitores não sabem o que significa esse termo, mas não tem problema.

 

 

Eu ficava horas no telefone fixo conversando com amigos e pretendentes, e, na tentativa de pagar menos, conversávamos durante a madrugada, onde a cobrança era por ligação, e não a cada quatro minutos.

Privacidade? Algo impensável naquele tempo! Meus pais ouviam tudo o que eu dizia. Todos os absurdos. Sem falar que, se houvesse mais de um aparelho conectado na mesma linha, qualquer pessoa poderia ouvir a conversa, através da famigerada extensão.

Chegar aos locais de cara era um desafio. A pessoa te indicava um endereço, e você tinha alternativas do tipo “gambiarra” para chegar até lá: perguntar para as pessoas pelo caminho (e cada pessoa te orientava para um caminho diferente), usar um mapa da revista Quatro Rodas, usar um mapa que estava nas ultimas páginas da lista telefônica, e por aí vai.

 

 

Se perder no caminho era algo bem fácil. Logo, você tinha que sair com muita antecedência para chegar no horário no seu destino.

Os mapas exigiam um QI acima de 120 para serem interpretados, sem falar na imaginação espacial para uma localização precisa.

Ah, e as câmeras fotográficas?

 

 

Quantas alegrias tivemos antes de sua extinção. As fotos feitas pelas câmeras eram suficientes para a época, sem falar na praticidade que era colocar o dispositivo na mochila ou no bolso antes de sair em viagem ou ir para uma festa.

Mal sabiam os fabricantes de câmeras digitais que seria justamente esse item um dos mais importantes dos smartphones no futuro.

Por fim, o processo de espera em 1997 era algo simplesmente doloroso. Você não tinha nada para fazer nesse tempo livre. Apenas esperar. O tédio e o aborrecimento te matavam por dentro. Com sorte, você se distraía com um jornal ou uma revista, dependendo do local onde você estava.

Hoje, tudo isso é passado.

Seu smartphone é a sua salvação para tudo. Agradeça a Deus por você viver em um tempo onde um dispositivo é a solução para todos os seus problemas.


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