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Colocar DRM em uma cafeteira é, definitivamente, uma má ideia

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No meio de 2014, a Keurig lançava no mercado uma segunda edição de sua cafeteira com cápsulas. Até aqui, tudo bem. Porém, com o tempo, os consumidores foram descobrindo que a cafeteira contava com um sistema de DRM que impedia o uso de outras cápsulas, através de um leitor de luz ultravioleta e um adesivo verificador. Pois bem, essa decisão trouxe suas consequências imediatas.

Em pouco tempo, hackearam o sistema. Na verdade, outros fabricantes de cápsulas se empenharam em fazer isso. Tal medida desagradou muito o pessoal da Keurig, mas o que eles não sabiam é que podia ficar pior meses depois: a cafeteira e seu sistema não agradou o consumidor, e as vendas de Natal foram catastróficas.

A empresa canadense publicou os números de vendas da nova cafeteira Keurig durante as vendas de Natal, e foram piores do que o mesmo período em 2013. De fato, foram tão ruins que eles tiveram que retirar 7 milhões de unidades do modelo Mini Plus, por conta de problemas relacionados com queimaduras na hora de ferver a água.

Apesar das vendas ruins, os acordos com grandes empresas como McDonald’s e Starbucks (entre outras) serviram para salvar os resultados financeiros. No futuro, eles esperam ampliar suas vendas e convencer os consumidores que o seu modelo 2.0 é melhor que o anterior.

Some tudo isso aos rumores de venda para a Coca-Cola, que hoje possui 10% da Keurig, por um motivo muito claro: usar o seu próximo sistema de bebidas frias para competir com a Sodastream.

E nada disso evitou que a empresa perdesse 30% de valor de mercado na bolsa. Que fase…

Via CNN


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