Quando falamos de Silicon Valley, falamos em inovação. Alí se prevê o futuro tecnológico, se compreende as tendências, e floresce um arsenal de empresas flexíveis, que podem sobreviver a negócios a explorar.
Mesmo sendo muito sondada, aos poucos ela perde espaço para outros pontos do planeta. Não em presença real, com projetos e empresas. Na verdade, os asiáticos ganham terreno no quesito material humano.
O relatório da Capgemini Altimeter Group – assinado por Brian Solis – fala justamente disso. Os centros de inovação mais importantes do planeta registram como áreas de maior crescimento de startups e investimentos, comunidades e centros de estudo da inovação.
O relatório registra 465 centros de inovação em todo o planeta, 51% a mais do que havia em julho de 2015. A culpa não é exatamente de Silicon Valley, mas sim da Índia e da China, onde os novos pontos de criação e pesquisa nascem.
De julho de 2015 até outubro de 2016, a cota de centros de inovação de Silicon Valley caiu de 18% para 14% em nível global. A Ásia roubou um terço desses números, com destaques para as cidades de Cingapura, Bangalore e Tóquio.
Investigar e desenvolver não é o objetivo principal de um centro de inovação. Várias outras empresas já podem fazer isso. O que importa aqui é descobrir o que o futuro nos espera. Para isso, é preciso encher esses centros de talento, que nesse momento pode se encontrado na Ásia.
Se trata de algo cultural. O consumidor asiático exige ferramentas e serviços que deixam a vida mais fácil. Se oferecem facilidades em todos os níveis para criar essas soluções, o mercado aceita essas soluções mais rápido.
Sobre as áreas de atividade, é curioso ver que há um ano e meio o foco estava na mobilidade, seguido do big data e da internet das coisas. Agora, tudo parece estar centrado na cibersegurança e na inteligência artificial, sem se esquecer de negócios como a robótica ou a tecnologia financeira.
A seguir, um mapa com os pontos mais importantes de inovação no planeta, criados a partir de março de 2016.
Via Slideshare