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As diferenças entre UEFI e BIOS

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UEFI

 

Poucos componentes como o BIOS mudaram tão pouco desde ao seu nascimento, nos anos 80, na época dos computadores com MS-DOS. O UEFI é sua evolução, desenvolvido em linguagem C, com maior flexibilidade, potência e facilidade de uso, com uma interface gráfica e com interação touch em alguns casos.

 

BIOS

 

 

O Sistema Básico de Entrada/Saída (BIOS = Basic Input-Output System) é um programa do tipo firmware que reside em um chip de memória EPROM (volátil), instalado na placa-mãe e executado na inicialização do computador, permitindo a comunicação de baixo nível, o funcionamento e a configuração básica do hardware do sistema.

Mesmo com melhorias, o BIOS não mudou muito desde a sua inclusão nos primeiros IBM PCs, e por isso tem múltiplas limitações. Ainda assim, é uma parte importante do equipamento, passando desapercebido pela maioria dos usuários menos avançados.

 

UEFI

 

 

Para superar essas limitações, em 2007, Intel, AMD, Microsoft e os principais fabricantes de PCs fecharam um acordo para promover a nova especificação Unified Extensible Firmare Interface (UEFI), gerenciada pelo Unified Extended Firmware Interface Forum. A grande maioria dos computadores atuais contam com o UEFI, em alguns casos substituindo o BIOS.

O UEFI tem as mesmas funções do BIOS, com melhoras substanciais, oferecendo uma interface gráfica mais simples e compatível cou mouses e touchpads. Programada com linguagem C, sua velocidade de arranque e novas funcionalidades como suporte para dispositivos com discos rígidos acima de 2 TB são apenas algumas de suas vantagens.

A interface também melhora a segurança dos equipamentos com o Secure Boot, uma inicialização segura adicionada no Windows 8, que evita a inicialização de sistemas operacionais não autenticados ao obrigar a assinar o software do processo de inicialização, protegendo assim o equipamento de ser contaminado por malwares no processo de arranque.

Mas o Secure Boot gera polêmica. Apesar da Microsoft afirmar que o modo é focado apenas para ser uma medida de segurança, a empresa foi acusada de monopólio e uso ilícito de sua posição dominante no mercado, já que essa característica impedia a instalação de outros sistemas operacionais alternativos.

A Microsoft desenvolveu o Boot System oficial para Linux, permitindo que desenvolvedores independentes implementem o modo em qualquer distribuição para inicialização do modo seguro com o Windows para equipamentos UEFI.

Mesmo assim, a polêmica continuou. Algumas atualizações acabaram bloqueando equipamentos com Windows 7 original. De qualquer forma, a maioria dos fabricantes permitem a desativação do modo seguro e a habilitação do modo BIOS herdado para a instalação de outros sistemas alternativos.

Outra vantagem do UEFI é a inicialização com unidades de 2.2 TB ou mais. Seu litite teórico é de 9.4 zettabytes, utilizando o sistema de partição GPT no lugar da MBR. O UEFI pode funcionar em modos de 32 bits ou 64 bits, além de contar com mais espaço de endereços direcionáveis de BIOS, acelerando o processo de inicialização.

Sem falar que o chip de memória do UEFI não está bloqueado na placa como o BIOS, permitindo a adição de extensões de terceiros, como ferramentas para overclocking ou softwares de diagnóstico.

Para acessar o UEFI, o processo é o mesmo para o acesso do BIOS:  é preciso pressionar uma tecla específica (Esc, F2, F10, delete, etc) durante a inicialização do equipamento.


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