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Apple vai bem até quando vai mal, mas… até que ponto?

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Apple

 

Aparentemente, os resultados financeiros da Apple para o último trimestre de 2016 (primeiro trimestre fiscal de 2017) foram excepcionais. Mas, atenção: APARENTEMENTE.

Mesmo batendo recordes de receita, há algumas áreas cinzas nos seus números espetaculares. As receitas e lucros crescem, mostrando a boa saúde da Apple.

Porém, esse é o momento presente. Há vários indícios de que o futuro pode ser bem complicado para a empresa.

 

Dependente demais do iPhone

 

 

A dependência do iPhone é algo gritante.

Em um mundo cada vez mais móvel, a Apple soube tirar partido do segmento, com dispositivos excelentes e cada vez mais caros.

O preço médio do iPhone subiu ao longo dos anos, e isso permitiu uma maior margem de lucro. O iPhone 7 Plus foi grande impulsor das vendas e dos lucros da Apple no último trimestre.

A estratégia implacável resulta na dependência que destacamos.

69% das receitas da Apple vem do seu smartphone. Mais ovos na mesma cesta, mais chances de quebrar todos os ovos se Tim Cook tropeçar.

 

 

Em outra perspectiva, o fato do último trimestre de 2016 ter uma semana a mais ajudou nos resultados da Apple.

Mesmo vendendo 78.4 milhões de iPhones, quando olhamos para o ano de 2016, vemos uma queda nas vendas: a Apple vendeu 215 milhões de iPhones no ano passado, e 231 milhões de unidades em 2015.

Tudo isso pode significar pouco com a chegada do iPhone 10 anos, que deve ser espetacular e vender muito mais do que as versões anteriores…

…mas… e depois disso?

 

 

Todo o resto? Bem mais ou menos…

 

 

A boa notícia é que a divisão de serviços cresceu 18% em relação ao trimestre anterior, deixando claro que a aposta da Apple para um futuro menos dependente do iPhone começa a surtir efeito.

Porém, as demais divisões acumulam más notícias.

O iPad segue em queda livre, com um ciclo de renovação mais próximo dos computadores do que dos smartphones. Nem o iPad Pro salvou, mas ao menos este modelo mantém perspectivas positivas.

Os Macs geraram uma boa surpresa: o criticado MacBook Pro ajudou no aumento de 7% nas vendas. A Apple levou três anos para renovar o portátil, e os usuários esperavam por isso. Resta ver como as vendas se comportam nos próximos trimestres, e se a tendência de estabilidade nas vendas anuais se mantém, algo que se faz presente desde 2011.

 

 

Mesmo com picos nos dois sentidos, muitos usuários, especialistas e o mercado em geral sentem que a Apple está modo mínimo com os Macs.

Os resultados funcionam hoje e são maximizados, mas… a que custo a longo prazo?

Custa mesmo para a Apple oferecer novidades aos seus usuários?

 

Há outros problemas a caminho, como a complexa situação na Ásia, onde as receitas não crescem na mesma velocidade como em outras regiões do planeta. A Apple não é tão relevante na China, mas compensou na Índia, onde repetem a estratégia que funcionou no mercado chinês.

Mas… a verdade mesmo? Nada disso importa.

Por mais que critiquemos a Apple por remover o conector para fones de ouvido, por tirar portas de comunicação ou por não apostar em segmentos que hoje parecem cruciais no futuro, a gigante de Cupertino segue firme e forte com sua estratégia.

Porém, o temor não é pelo hoje. É pelo amanhã.


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