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Android 4.2 só detecta 15% dos malwares e códigos conhecidos? Como assim?

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Parece que esses docinhos não são tão saborosos como a foto acima ilustra. Mesmo contando com uma nova ferramenta de segurança, que consegue escanear rapidamente o sistema em busca de arquivos e códigos maliciosos (e, por causa disso, o Google afirmava que esta é “a versão mais segura do Android já criada”), o Android 4.2 Jelly Bean, na prática, não é tão eficiente nessa tarefa, detectando apenas 15% dos malwares conhecidos.

Xuixan Jiang, um cientista da computação da North Caroline State University, buscou por 1.260 instâncias de malwares para o Android inseridas em uma unidade do tablet Samsung Nexus 10, que já conta com a nova versão do Android 4.2. Dessas 1.260 ameaças, apenas 193 foram corretamente identificadas como uma ameaça pela ferramenta de segurança nativa do Android, representando assim 15,32% de detecção.

Jiang também descobriu que o desempenho da ferramenta oferecida pelo Google fica muito atrás dos antivírus oferecidos por desenvolvedoras especializadas, como Avast, Symantec e Kaspersky. Nos testes, a média de detecção das ferramentas de terceiros variou entre 51% e 100%. Comparados com os 15% de detecção da ferramenta do Google, podemos dizer que o recurso nativo do Android 4.2 praticamente não funciona.

Vale lembrar que o objetivo de um dispositivo de tecnologia é, entre outras coisas, oferecer um ambiente seguro e prático ao usuário, e com o menor trabalho possível na hora de inserir esses recursos. Todo dispositivo móvel está sujeito a ameaças virtuais, e o grande problema aqui é o Google oferecer uma solução de segurança que de forma efetiva, não consegue proteger ninguém.

Entretanto, Jiang observa que a ferramenta VirusTotal, que foi recentemente adquirida pelo Google, tem um índice de detecção de ameaças muito superior. Logo, fica a esperança que o Google vai integrar a tecnologia do VirusTotal de alguma forma no núcleo do sistema Android, para tornar essa detecção de ameaças algo mais eficiente.

Além disso, vale a pena dar um “desconto”, pois essa ferramenta integrada ao Android 4.2 não tem três meses de vida, e a velocidade do desenvolvimento de ameaças virtuais é bem maior que a descoberta de suas respectivas soluções.

Mesmo assim… #fail para você, Google. Para ser “o mais seguro”, falta muito.

Para ler o resultado completo do estudo, clique aqui.

Via Ars Technica, SlashGear, BGR.com, The Next Web


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