A Google revelou os seus planos de vendas para os seus novos smartphones, Google Pixel e Google Pixel XL. E são planos ambiciosos: vender pelo menos 4 milhões de unidades até o final de 2016.
É sempre importante lembrar que estamos diante de um smartphone top de linha, com preço de modelo premium. O Google Pixel tem preço sugerido de US$ 649 nos Estados Unidos.
É uma missão bem complicada de se alcançar. E não apenas por conta do fator preço.
Precisa ser um fenômeno de vendas para conseguir tal façanha
Já ouço a trilha de Missão: Impossível tocando ao fundo.
O que a Google quer com os novos Google Pixel e Google Pixel é uma missão tão complexa, que só seria possível de ser alcançada se o produto for um verdadeiro fenômeno de vendas.
Considerando que estamos no começo do mês de outubro, a Google teria pouco mais de 80 dias para distribuir quatro milhões de unidades dos seus novos smartphones.
Pode parecer pouco, mas não é.
Ainda não sabemos qual será a estratégia da empresa para distribuir esses produtos em escala global, mas na “era Nexus”, bem vimos como aconteceu: a Google vendia os dispositivos pelo seu site, e em casos pontuais fechava parcerias com e-commerces e operadoras em mercados específicos.
Alguns modelos não alcançaram todos os mercados de forma massiva, sem falar que o preço dos últimos lançamentos descaracterizavam o aspecto de boa relação custo-benefício da linha Nexus.
Agora, tudo mudou. A linha Pixel está aí, e se apresenta como um autêntico top de linha. Mas… será que o mundo todo vai receber este smartphone?
E precisa combinar com a concorrência também
Não bastando as dificuldades logísticas do item anterior, os novos Google Pixel e Google Pixel XL precisam enfrentar a concorrência, que existe e tem produtos interessantes para as vendas natalinas.
A Apple com os novos iPhone 7 e 7 Plus, a LG com o LG V20, a Sony com a linha Xperia X, a Lenovo com os novos Moto Z, e até a Samsung, que mesmo sem o explosivo Galaxy Note 7, ainda tem lenha para queimar com o Galaxy S7 e S7 Edge.
Todos esses modelos são grandes pedras no sapato da Google para alcançar a meta de 4 milhões de unidades.
É claro que eu posso estar errado. O Google Pixel pode ser um sucesso estrondoso e alcançar a meta com certa facilidade.
Mas o histórico da gigante de Mountain View até agora diz o contrário.
Quem sabe eles aprenderam a lição dessa vez… ou caem no erro de novo. O tempo vai dizer.