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300 mil guarda-chuvas roubados na China mostra que economia compartilhada nem sempre é a resposta

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guarda-chuvas

A economia compartilhada cresceu muito nos últimos anos. Uber e Airbnb estão aí para provar que estamos certos. Mas na China, quando o negócio é guarda-chuva, a banda não toca tão afinada assim.

A Sharing and Umbrella é uma empresa chinesa que iniciou o negócio do empréstimo de guarda-chuvas em 11 cidades do país. O projeto interessante teve como resultado inesperado quase 300 mil guarda-chuvas que não foram devolvidos.

A empresa tinha como conceito “tudo na rua pode ser compartilhado”. Investiu inicialmente 10 milhões de yuanes para os guarda-chuvas, que ficavam em estações de trem e ônibus, e para o desenvolvimento do aplicativo para smartphones.

O usuário pagava 19 yuanes para participar do conceito colaborativo, e uma taxa de apenas 0,50 yuanes para cada 30 minutos de uso. Porém, a maioria dos usuários decidiu não devolver os guarda-chuvas.

 

 

O curioso é que outras 14 startups tentaram compartilhar guarda-chuvas na China, e com todas o mesmo aconteceu. E cada guarda-chuva representa um prejuízo de quase 60 yuanes, que cobrem os custos de inserção de código QR, fechadura eletrônica e publicidade impressa no objeto.

Mas o mais absurdo de tudo isso é que o CEO da empresa vai se manter no negócio, colocando 30 milhões de novos guarda-chuvas nas ruas. Vale lembrar que os prejuízos não estão apenas nos guarda-chuvas não devolvidos, mas também no aluguel dos carregadores para smartphones e em bicicletas, todos dentro do conceito de economia compartilhada.

Moral da história: para a economia compartilhada realmente funcionar, também depende da honestidade do ser humano.

 

Via Business Insider


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